Exames
Audiometria Infantil com Reforço visual (VRA)
A audiometria infantil com reforço visual (VRA), avalia audição de bebês com idade cognitiva a partir dos 06 meses. A criança é posicionada sentada, no colo de um dos pais ou acompanhante entre dois alto-falantes inicialmente e, posteriormente, quando possível, com fones de ouvido. Quando a criança localiza ou busca a fonte sonora, ela é “recompensada” com estímulo visual. O objetivo é condicionar a criança a associar a detecção do som com a “recompensa” visual, tornando possível medir seu limiar de audição em diferentes frequências. A audiometria infantil com reforço visual (VRA) é importante para identificação precoce de problemas auditivos, permitindo intervenções necessárias para o desenvolvimento adequado da linguagem e comunicação.
Audiometria lúdica
Audiometria Tonal Limiar
Audiometria Vocal / Logoaudiometria
Avaliação do Processamento auditivo central
Conjunto de testes que avaliam habilidades auditivas, podendo ser realizado em crianças a partir dos 7(sete) anos de idade, adultos e idosos. Os testes de processamento auditivo central (PAC) avaliam como o cérebro processa as informações recebidas pela via auditiva periférica (orelha externa, média e interna).
O diagnóstico de transtorno do processamento auditivo central na infância e na adolescência é importante para investigar queixas como: dificuldade em compreender e interpretar adequadamente a linguagem falada, dificuldade na aprendizagem de novos conceitos, desempenho escolar abaixo do esperado, lentidão na realização de tarefas cotidiana, dificuldade no aprendizado de uma nova língua e inabilidades de leitura. Identificar o Transtorno do processamento auditivo externo (TPAC) precocemente permite intervenções específicas, podendo melhorar significativamente a qualidade de vida da criança e do adolescente, permitindo o desenvolvimento adequado em atividades escolares e sociais.
O diagnóstico de transtorno do processamento auditivo central na fase adulta é importante para investigar queixas como: desempenho acadêmico abaixo do esperado, dificuldade no aprendizado de uma nova língua, dificuldade em reter informações auditivas importantes, dificuldade em discussões em grupo/reuniões, em conversas mais rápidas, dificuldade na execução de tarefas e demanda do trabalho. Inabilidade do processamento auditivo podem causar frustação, ansiedade e baixa autoestima na vida adulta, superar essas dificuldades pode ajudar melhorar o desempenho profissional e as oportunidades de carreira, manter a saúde cognitiva e a função cerebral ao longo do tempo.
Com o envelhecimento é comum que ocorram algumas mudanças no processamento auditivo central como, redução na capacidade de discriminação auditiva e na velocidade do processamento auditivo, memória auditiva, localização sonora, entre outras. Importante lembrar que, com envelhecimento nossa acuidade auditiva pode estar comprometida, mesmo que com perda auditiva apenas em frequências isoladas. A perda auditiva relacionada à idade (presbiacusia) é comum, mas merece total atenção. É importante que os idosos recebam avaliação auditiva regular, e se necessário, intervenções como uso de aparelhos auditivos e/ou estratégias de comunicação para ajudar a compensar as alterações pertinentes do envelhecimento. Na ausência dessa intervenção, temos a privação sensorial (diminuição significativa da entrada sensorial da audição) e como consequência alteração significativa no processamento auditivo central. Dependendo do tempo dessa privação sensorial e tipo /grau da perda auditiva, mesmo com uso de aparelhos auditivos, algumas pessoas com transtorno do processamento auditivo central podem continuar a ter dificuldades de entendimento, o famoso “escuto, mas não entendo”, devido às complexidades do transtorno e limitações dos dispositivos eletrônicos. Para estes casos, além do uso de aparelhos auditivos algumas pessoas com TPAC podem se beneficiar de terapia auditiva especializada para melhorar capacidade da compreensão da fala e o processamento auditivo central. Avaliar o processamento auditivo central nos idosos pode ajudar a identificar problemas auditivos mais específicos que não foram detectados por meio de testes auditivos convencionais. O exame do processamento auditivo central traz um diagnóstico diferencial e um planejamento terapêutico de reabilitação auditiva personalizado.